OFICINA DE SELEÇÃO DE ATORES

Oi gentixxx, tudo bem?
Já estão sabendo que estão abertas as inscrições para a oficina de seleção de atores para o espetáculo NEM MORTA do ator Tauan Pita?
A oficina será ministrada pelo grupo CEPEC ( Centro de Pesquisas Cênicas).
As inscrições estão sendo feitas por esse link >>>> Incrições
Corre que ainda dá tempo!

Boa Sorte a todos!

Tudo sobre Big Chop

Oi tudo bem com vocês?

Desde que iniciei a minha transição capilar que eu sofro sofria com a parte de química ainda existente no meu cabelo. E como já tinha ouvido muito falar em big chop pra lá...big chop pra cá, decidi pesquisar um pouco sobre o assunto e resolvi fazer no meu cabelo também.

Mas o que significa esse termo? Bem, ele consiste literalmente traduzido para o português " O grande Corte". O BC está cada dia mais se tornando uma expressão comum entre as mulheres com cabelos cacheados ou crespos, as mesmas deixam de lado a vida de progressivas, selagens e qualquer outro tipo de química que mude a textura do seu cabelo. E começam a assumir suas raízes. Com isso é necessário esse corte para retirar toda a química de vez.

Sabemos que uma vida de alisamentos e demais produtos torna praticamente impossível que o nosso cabelo se restabeleça e volte a ter a fibra original. Então por isso quem está em transição capilar acaba esperando o cabelo crescer mais um pouco e assim então realiza o BC, afim de retirar toda a química. Eu decidi fazer porque ele estava com um tamanho bacana para cortar. E agora continuo minha transição capilar e também continuo com o meu cronograma capilar. Pois só assim o cabelo consegue crescer saudável. Lembrando que nesse período é bom evitar o uso de ferramentas de calor como Secador, Babyliss, Chapinha, porque eles acabam ressecando os fios e atrapalhando esse período. 

Nosso cabelo cresce, em média, de 1 a 1,5 cm por mês. Para que seus fios não fiquem extremamente curtos, o ideal é que você espere de 4 a 6 meses antes de cortá-los. Enquanto isso, invista nas técnicas de texturização, como essa Fitagem  , para fazer cachinhos e lance mão de faixas, lenços e turbantes para criar penteados estilosos com o intuito de disfarçar a raiz crescida.  

Separei aqui algumas imagens de BIG CHOP inclusive a minha para vocês verem como fica legal.

FONTE: Google imagens

FONTE: Google imagens

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FONTE: Google imagens

FONTE: Google imagens

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E por fim o meu Big Chop...



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Versão "Star Wars" de 14 Capas de Álbuns de Bandas Super Famosas

Que amo Star Wars todo mundo já sabe, mas como não amar essas artes que misturam a arte de capas de álbuns de bandas super famosas com meu universo preferido? Graças a alguns designers gráficos e ilustradores essa misturinha é possível, e o resultado ficou muito MARA! Já tinha visto várias recriações inspiradas no universo da franquia, como: 365 dias de Star Wars, mas essas capas de discos antigos ficaram fantásticas. 

Vamos conferir cada capa?

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Jerad S Marantz e sua Arte Conceitual do Filme: Batman vs Superman: A Origem da Justiça

Oi pessoal,

Tudo bem com vocês??
Quem assistiu o filme Batman vs Superman: A Origem da Justiça, viu a armadura do Batman né?Pois então... O ilustrador Jerad S Marantz fez algumas ilustrações conceituais da armadura, olha só que bacana. AMEY!! 

FONTE: jeradsmarantz.blogspot.com.br/

FONTE: jeradsmarantz.blogspot.com.br/

FONTE: jeradsmarantz.blogspot.com.br/

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Caso do Vestido - Carlos Drummond de Andrade

Nossa mãe, o que é aquele
vestido, naquele prego?

Minhas filhas, é o vestido
de uma dona que passou.

Passou quando, nossa mãe?
Era nossa conhecida?

Minhas filhas, boca presa.
Vosso pai evém chegando.

Nossa mãe, dizei depressa
que vestido é esse vestido.

Minhas filhas, mas o corpo
ficou frio e não o veste.

O vestido, nesse prego,
está morto, sossegado.

Nossa mãe, esse vestido
tanta renda, esse segredo!

Minhas filhas, escutai
palavras de minha boca.

Era uma dona de longe,
vosso pai enamorou-se.

E ficou tão transtornado,
se perdeu tanto de nós, 

se afastou de toda vida,
se fechou, se devorou,

chorou no prato de carne,
bebeu, brigou, me bateu,

me deixou com vosso berço,
foi para a dona de longe,

mas a dona não ligou.
Em vão o pai implorou.

Dava apólice, fazenda,
dava carro, dava ouro, 

beberia seu sobejo,
lamberia seu sapato.

Mas a dona nem ligou.
Então vosso pai, irado,

me pediu que lhe pedisse,
a essa dona tão perversa,

que tivesse paciência
e fosse dormir com ele...

Nossa mãe, por que chorais?
Nosso lenço vos cedemos.

Minhas filhas, vosso pai
chega ao pátio.  Disfarcemos.

Nossa mãe, não escutamos
pisar de pé no degrau.

Minhas filhas, procurei
aquela mulher do demo.

E lhe roguei que aplacasse
de meu marido a vontade.

Eu não amo teu marido,
me falou ela se rindo.

Mas posso ficar com ele
se a senhora fizer gosto,

só pra lhe satisfazer,
não por mim, não quero homem.

Olhei para vosso pai,
os olhos dele pediam.

Olhei para a dona ruim,
os olhos dela gozavam.

O seu vestido de renda,
de colo mui devassado, 

mais mostrava que escondia
as partes da pecadora.

Eu fiz meu pelo-sinal,
me curvei... disse que sim.

Sai pensando na morte,
mas a morte não chegava.

Andei pelas cinco ruas,
passei ponte, passei rio, 

visitei vossos parentes,
não comia, não falava,

tive uma febre terçã,
mas a morte não chegava.

Fiquei fora de perigo,
fiquei de cabeça branca,

perdi meus dentes, meus olhos,
costurei, lavei, fiz doce,

minhas mãos se escalavraram,
meus anéis se dispersaram,

minha corrente de ouro
pagou conta de farmácia.

Vosso pais sumiu no mundo.
O mundo é grande e pequeno.

Um dia a dona soberba
me aparece já sem nada,

pobre, desfeita, mofina,
com sua trouxa na mão.

Dona, me disse baixinho,
não te dou vosso marido,

que não sei onde ele anda.
Mas te dou este vestido, 

última peça de luxo
que guardei como lembrança

daquele dia de cobra,
da maior humilhação.

Eu não tinha amor por ele,
ao depois amor pegou.

Mas então ele enjoado
confessou que só gostava

de mim como eu era dantes.
Me joguei a suas plantas,

fiz toda sorte de dengo,
no chão rocei minha cara,

me puxei pelos cabelos,
me lancei na correnteza,

me cortei de canivete,
me atirei no sumidouro,

bebi fel e gasolina,
rezei duzentas novenas,

dona, de nada valeu:
vosso marido sumiu.

Aqui trago minha roupa
que recorda meu malfeito

de ofender dona casada
pisando no seu orgulho.

Recebei esse vestido
e me dai vosso perdão.

Olhei para a cara dela,
quede os olhos cintilantes?

quede graça de sorriso,
quede colo de camélia?

quede aquela cinturinha
delgada como jeitosa?

quede pezinhos calçados
com sandálias de cetim?

Olhei muito para ela,
boca não disse palavra.

Peguei o vestido, pus
nesse prego da parede.

Ela se foi de mansinho
e já na ponta da estrada

vosso pai aparecia.
Olhou pra mim em silêncio,

mal reparou no vestido
e disse apenas: — Mulher,

põe mais um prato na mesa.
Eu fiz, ele se assentou,

comeu, limpou o suor,
era sempre o mesmo homem,

comia meio de lado
e nem estava mais velho.

O barulho da comida
na boca, me acalentava,

me dava uma grande paz,
um sentimento esquisito

de que tudo foi um sonho,
vestido não há... nem nada.

Minhas filhas, eis que ouço
vosso pai subindo a escada.

 
Texto extraído do livro "Nova Reunião - 19 Livros de Poesia", José Olympio Editora - 1985, pág. 157.